sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Vive la vita!

Se nada te alegra
Uma vida de fundo branco
Nenhuma cor, sempre a espera
Ao menos um pouco de encanto
Não sentir remorso
DO que não se fez lá atrás
Se não agir agora,
Sentirá, não haverá paz
Não demore a hora é essa
O tempo no mundo mudou
Por favor, se preciso me peça
Calma, Afago e amor
Caminhe sempre para frente
Deixe o que ficou para trás
O mundo, a sua espera, não mente
Sinta, aja, nunca é demais
Seu coração eufórico
Com uma alegria sem fim
Nunca mais lembrará o melancólico
Momento vazio e ruim
Que sua vida passou lá atrás
Vive la vita
A história perdida
Vive la vita
relembrando a vitória
Vive la vita
Seus passado, suas memória
Vive la vita
sempre chega a hora
Vive la vita
Viva o mundo agora
Vive la vita
Sem passado, sem demora
O mundo hoje
Alegria
Paixão
Amor
Lembraça
Futuro
Esperança!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Ego perdido

Sou a sombra, na calada da noite, a perseguir os corpos a caminhar sob o luar
O fio de esperança, que se transforma na vingança, pesada, sempre a buscar
A cura das feridas da vida sofrida, 
Perdimento...
Na imensidão do mundo dividido, 
Como um anjo caído
No paradoxo do bem e do mal
Espelhado no sofrimento eterno daquele velho homem
Que um dia buscou a felicidade
Contudo sua maldade e sua intranquilidade
Não o fizeram passar
De alma perdida no limbo infernal
Uma vida sem cor, sem luz
Apenas dor...
Sofrimento ao relento, ardência profunda e ingloriosa
Que traz a tona a malquerência humana
Mundana...
Nos faz cair no esquecimento
Ficando na história apenas um pedaço de carne podre
Não reconhecida, desintegrada e carregada pelo vento!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Ciclo

Não sigo rotas expressas
desse mundo sistemático
Não faças com que me esqueças
Desses projetos enigmáticos
Posso não dizer
E também posso não querer
Mas o tempo que passou
Dele não vou me arrepender
O fruto proibido
Que o ser humano revelou lá atrás
Por mim já foi comido
Não importa, nada é demais
Caminho sempre em frente,
Enxengando o mundo além
E não me faça tantas promessas
Pois te vejo com desdém
Por isso sempre lhe peço
caminhe sempre ao meu lado
Por longos e longos anos
Para poder saber que estou errado
E neste vazio infinito
Que o coração se transmudou
Por tudo está perdido
Não tenho alma nem amor
Agora só posso esperar
Pelo fim que se aproxima
Espero que me entendas
Pois essa é minha sina
Amar-te sempre amei
Mas nunca pude lhe contar
Afinal nunca serei
Aquele que pode estar
Sempre junto ao seu lado
Dando força e razão
Em momentos variados
Seja qual for a emoção
E é meu tempo agora
Por favor deixe-me ir
Não iremos juntos nessa hora
Não é o seu porvir
Poeira cósmica me transformo
Viajando ao relento
Perdido no espaço
Carregado pelo vento
Amor, eterno amor
Pecado, sempre perdoado
Vida, nunca perdida
Memória, pra sempre em sua vida!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Insignificância

O sofrer humano, tão pequeno
ao mesmo tempo profano
Ledo engano de quem entender tenta,
ou mesmo aumenta
Inconscientemente sua dor
Na loucura que o assola, fervor
Mente sádica que nada vê
Não há nada em que possa crer
Escuridão...

O homem na sua condição
Sempre acha-se melhor que o outro - ilusão
Sua dor é maior que qualquer outra
Talvez por sua natureza insossa
Mas certo que fraca, sem essência
Um nada em meio à magnificência
De um grão de areia, perdido no mar
Levado por correntezas sempre a esperar
A vida perdida.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Busca

Mais um dia
Sem alegria
Nostalgia, empatia
Caminhos sem fim
Agonia
E eu aqui sem saber como partir

Noite escura
Ruas desertas
Carência, inexistência
Longas jornadas
Tristeza
E eu aqui sem saber como partir

Lugar nenhum
O impossível
Longos dias sem alegria
Mais um dia
Sem companhia
E eu aqui sem saber como partir

Aquela luz
No fim da estrada
Condescencia, existência
Na esperança
De te encontrar
E eu aqui mais um vez buscando a ti.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Sereníssima

A idéia do blog é publicar apenas textos de autoria do proprietário ou de outros visitantes. Contudo, por sugestão da @thaissrm, resolvi postar uma música do Legião Urbana que muito se assemelha ao que publico e irei publicar neste espaço:

Sereníssima (Legião Urbana)


Sou um animal sentimental
Me apego facilmente ao que desperta o meu desejo
Tente me obrigar a fazer o que não quero
E você vai logo ver o que acontece

Acho que entendo o que você quis me dizer
Mas existem outras coisas

Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade,
Tudo está perdido mas existem possibilidades,
Tínhamos a idéia mas você mudou os planos
Tínhamos um plano, você mudou de idéia

Já passou, já passou - quem sabe outro dia.

Antes eu sonhava, agora já não durmo
Quando foi que competimos pela primeira vez?
O que ninguém percebe é o que todo mundo sabe
Não entendo terrorismo, falávamos de amizade.

Não estou mais interessado no que sinto
Não acredito em nada além do que duvido
Você espera respostas que eu não tenho
Mas não vou brigar por causa disso

Até penso duas vezes se você quiser ficar.

Minha laranjeira verde, porque está tão prateada?
Foi da lua desta noite, do sereno da madrugada
Tenho um sorriso bobo, parecido com soluço
Enquanto o caos segue em frente
Com toda a calma do mundo.

Sem nexo

Uma palavra sem nexo, no complexo,
do sexo, no anexo da perplexidade
Debaixo de uma ávora, macieira,
mangueira, bananeira, sem eira nem beira
Chupando um picolé de uva, na última chuva
Em cada mão uma luva, e, em minha frente uma viúva
Não sei o que fazer, querer, comer
Trazer, contigo ver ou mesmo temer

Andando na rua, pulando peruas,
Rodopiando firulas, vendo mulheres nuas
Chutando uma bola, não indo pra escola
Com febre ebola, e um chato em minha cola
E o meu coração, partido como pão
jogado no chão, pisoteado, esmagado por suas mãos
Droga de vida, alma perdida
nem um pouco querida, vazia, caída

Não aguentando mais, a falta que faz,
Um pouco de gas, nesse texto sem paz
Essa coisa sem noção, carente de emoção
como os olhos de um cão, morto no chão
Mas que droga é essa, um texto sem pressa
Na vida expressa perda de tempo a beça
Joga isso fora, vou pra longe agora
Elaborei uma droga, chega de demora, vou-me logo embora...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Mundo sem mundo

Lua cheia no céu, transbordando sentimentos
Céu estrelado, brilho intenso
E as luzes noturnas, nas ruas vazias
Corações partidos, sem brilho, agonia

Mundo sem mundo, cá estou eu, sempre a esperar
Por um dia, uma noite, de alegria, para escapar

Em todos os lugares, silêncio profundo
Mundo ser cor, mundo sem mundo
Falta de amigos, entes queridos, sem saber
Que tudo que me resta, no mundo se desperça, sem querer

Mundo sem mundo, cá estou eu, sempre a esperar
Por um dia, uma noite, de alegria, para escapar

Mundo de dor, sem amor ou perdão
Saudades de quem não me fez nenhum bem, solidão
Saudades do tempo, em que, ao relento, não tinha ninguém
Pois era feliz, sem saber, sem ter, nem sentir, falta de alguém

Mundo sem mundo, cá estou eu, sempre a esperar
Por um dia, uma noite, de alegria, para escapar

Lugares vazios, tão quietos, tão frios, sem ter cor
Destino de poucos, tão loucos, que não têm fervor
Pouca gente sabe, mas um dia, talvez isso acabe
E eu possa, com energia, transposta, voltar, quem sabe

Mundo sem mundo, cá estou eu, sempre a esperar
Por um dia, uma noite, de alegria, para escapar
Mundo sem mundo, sempre estarei, a te esperar
Não esqueças dela, que um dia, em aquarela, irei pintar.

domingo, 3 de outubro de 2010

Longos caminhos...

Se a verdade fosse fácil
A vida não seria assim, e ao acaso
Não posso, nem ao menos, falar por mim

Tantos dias de sofrimento
Dias de solidão, lamento
E eu aqui, preso,
No vazio, solidão, desespero

Nenhuma esperança,
Sem ambções, nem mesmo sonhos
E eu aqui, sofrimento
Desatenção, sem reconhecimento

E, na reflexão interna
Um dia, quem sabe, neste suplício
Poderei voltar a ser pessoa eterna
Humano no coração, na dor e no infinito

sábado, 2 de outubro de 2010

Meu Eu...

Na vida nem tudo são flores
Os amores, fervorosos, são meros atores
De um espaço intangível
Não sei, um pouco sofrível
Dor sem cor, no alento
Ao relento, perdido no tempo
E, em um confusão absurda
testemunha muda, cega, surda
Em uma tempestade de idéias insanas
Tão confusas que a pouco se clama
Escuridão?! Talvez, mas há pontos claros
rabiscos da vida entre momentos raros
Beleza?!
Não, apenas fraqueza
Um devaneio sem fim, perdido
De razão Desprovido
Um mundo sem mundo, sem coração
Onde não exista perdão
Vida?!
Está já foi perdida
Não há existência
Não há resistência
Apenas pó...

O início...

Estou iniciando mais um espaço na Internet. Sem muitas pretensões, o que procuro é apenas uma forma de expressar ou mesmo protestar contra os mais diversos temas. Do amor ao ódio e da sanidade à loucura, os textos, sejam em prosa ou poemas, serão, em sua maioria, de autoria do criador do blog, podendo, quem quiser contribuir, enviar textos próprios e sugestões para o endereço: lemos.diogo@gmail.com.
Sejam bem-vindos e aproveitem!